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    Itália 3 x 1 Alemanha: Embalada por despachar 'Esquadrão do Brasil', Azzurra busca o Tri

    Texto por Ryann Gomes
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    É impossível falar da Copa do Mundo de 1982 e não citar a geração brilhante da seleção brasileira. O esquadrão comandado por Telê Santana, apesar de brilhante e ultra ofensivo, sucumbiu diante de uma Itália sedenta por conquistas. A vitória por 3 a 2 sobre o Brasil deu aos italianos a motivação que faltava. A partir daí, foi um verdadeiro atropelo da Azzurra.

    Após passar facilmente pela Polônia nas semifinais, com mais brilho de Rossi, a Itália chegou a final da Copa de 1982 para encarar a tradicional Alemanha. Uma das seleções seria tricampeã mundial, se igualando ao Brasil.

    A Itália estava tinindo, apenas com a ausência de Antognoni, que se machucou na partida contra a Polônia. Já a Alemanha estava exausta e mal fisicamente por conta da desgastante semifinal contra a França de Platini. A partida foi decidida apenas nos pênaltis após empate e 1 a 1 no tempo normal e 2 a 2 na prorrogação.

    O filme era o inverso do vivido pela Itália em sua última decisão de Copa, em 1970, quando chegou à final contra o Brasil mal fisicamente depois de uma partida de tirar o fôlego contra a Alemanha, decidida na prorrogação.

    Os italianos tiraram proveito da situação e dominaram o jogo logo no início e tiveram a chance de abrir o placar no primeiro tempo, mas Cabrini desperdiçou um pênalti.

    Na segunda etapa, logo aos 11 minutos, Rossi, sempre ele, marcou seu sexto gol na Copa e o primeiro da Itália na decisão. Aos 24, Tardelli ampliou e soltou seu famoso grito, marca da conquista italiana.

    Aos 35, Altobelli fez 3 a 0 e praticamente sacramentou o tricampeonato italiano. Breitner descontou para a Alemanha dois minutos depois, mas já era tarde. O time não tinha mais forças para correr atrás do placar.

    A Itália era tricampeã mundial de futebol e conquistava a Copa depois de 44 anos, desde a geração de Meazza e Piola, que conquistou o bicampeonato no início da história das Copas, em 1934 e 1938.

    Era a coroação de uma equipe que chegou desacreditada à Espanha, mas que saia campeã do mundo. Era também o título para mostrar ao mundo a eficiência e precisão de jogadores como Conti, Scirea, Cabrini, Tardelli, Gentile, Zoff e Rossi.

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