Fortaleza não fura retranca do Vasco: 0 a 0 no Castelão

O Fortaleza pressionou e tentou na imposição e no abafa, mas não superou a retranca do Vasco e ficou no 0 a 0 com o rival no Castelão, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. 

No Rio de Janeiro, as duas equipes vão decidir a vaga para as oitavas no próximo dia 21, sem qualquer vantagem para as equipes: quem vencer, avança. Empate, pênaltis. 

Fortaleza pressiona, mas não marca

Depois da goleada, a mudança. O Vasco voltou a jogar com três zagueiros: Léo, Maicon e Rojas, da esquerda para a direita. 3-4-3, com Rayan, David e Vegetti na frente. O Fortaleza respondia com um 4-4-2 na fase defensiva que, no ataque, apresentava muitas variações. 

Machuca jogava como uma espécie de segundo atacante, com Lucero como referência. Mas podia se movimentar, também, pelos lados. Yago Pikachu e Pochettino eram as referências criativas da equipe. Os primeiros minutos foram de pressão dos donos da casa. Sem conseguir penetrar, o time de Vojvoda ameaçou com chute de fora da área de Pochettino. Léo Jardim participou pela primeira vez do jogo aos 18 minutos. 

Pochettino conseguiu finalização na área mais tarde. O argentino ficou com sobra de dividida de Lucero com Léo e pegou de primeira, mas sem acertar o alvo. O Leão seguiu em cima, e os cariocas praticamente sofriam calados. 

Machuca foi outro destaque do ataque tricolor. Aos 36, rompeu a marcação no corredor central e deixou Pikachu na cara do gol. Léo Jardim fez duas defesas para evitar o gol e segurar o 0 a 0. Aos 39, Machuca avançou pela direita e deixou na área para Lucero, que finalizou perto da trave. 

A chance mais clara apareceu já nos acréscimos do primeiro tempo. Zé Wellison fez jogada de ponta na canhota e cruzou na área para Pochettino, que pegou de primeira e mandou uma pancada que acertou a trave. 

Vasco segue fechado

Rafael Paiva, técnico interino do Vasco, tentou equilibrar um pouco mais o jogo no segundo tempo com as entradas de Galdames, Sforza, Adson e Rossi. Mas o Fortaleza continuou rondando a área do rival. 

Novamente, chutar de fora da área era uma boa saída, já que o Cruz-Maltino defendia com uma linha de cinco homens na frente da área. Zé Wellison, então, tentou, e mandou no cantinho de longe. Léo Jardim se esticou todo e fez uma defesa difícil. 

Sem conseguir furar o bloqueio inimigo, Vojvoda mandou a campo Kervin e Marinho com 22 minutos. Não adiantou muito: a pressão tricolor diminuiu na segunda metade da etapa final. O jogo esfriou bastante. 

Com a entrada de Zé Gabriel para os minutos finais, o Vasco fechou a casinha de vez. Nos acréscimos, o Leão ainda chegou perto do gol: Kervin parou em Léo Jardim e Lucero mandou bola perto da trave. Em um dos últimos lances, Bruno Pacheco recebeu de Marinho sozinho na área, mas mandou cabeçada para fora. O Gigante da Colina segurou o empate e foi para o Rio de Janeiro com o resultado que buscou desde o início.