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    Destino dá nova chance a dupla

    Hummels e Reus: a última dança juntos e a chance de escrever nova história em Wembley

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    Pela 309ª vez, Marco Reus e Mats Hummels atuaram juntos, nesta terça-feira. Conseguiram, em Paris, levar o Borussia Dortmund a mais uma final de Liga dos Campeões, com vitória sobre o PSG com gol do zagueiro. Ambos voltarão a Wembley, na última dança juntos, em busca de escrever uma nova história em finais. 

    Tudo começou no dia 11 de outubro de 2011. A Alemanha, de Joachim Löw, iniciava novo ciclo em preparação para a Euro de 2012 e para a Copa de 2014. Marco Reus, então jogador do Borussia Monchengladbach, entrou faltando 20 minutos para os alemães conseguirem a vitória sobre a Bélgica em amistoso. Pela primeira vez, teve ao seu lado Hummels, então rival de Bundesliga no Borussia Dortmund. 

    No ano seguinte, ambos estiveram juntos na Euro disputada na Polônia. A Alemanha caiu na semifinal, com derrota para a Itália, que contou com uma atuação inesquecível de Mario Balotelli naquele dia. 

    Depois daquela Euro, Reus se mudou ao Signal Iduna Park. Lá, havia atuado nas divisões de base, e escutou que fisicamente não estava pronto para o futebol de alto nível. Pois provou em Monchengladbach que estava, sim. 

    Logo no primeiro jogo com Hummels no Dortmund, Reus sofreu a primeira decepção em finais: derrota para o Bayern de Munique, por 2 a 1, na decisão da Supercopa da Alemanha. Não foi a única naquela temporada. 

    Comandados por Jürgen Klopp, hoje no Liverpool, Hummels e Reus foram destaques na campanha do Borussia Dortmund até a final da Liga dos Campeões. Na semifinal, a equipe chegou a golear o Real Madrid, diante da Muralha Amarela, com quatro gols de Robert Lewandowski.

    Vice-campeão alemão, o Dortmund tinha na final da Champions a última chance de não ser vice na temporada. O jogo foi no lendário estádio de Wembley, na Inglaterra, contra o Bayern de Munique, carrasco nos vices anteriores. Hummels e Reus foram titulares, e acabaram surpreendidos com dois gols bávaros logo cedo. Lewa ainda descontou, mas a "Orelhuda" foi mesmo para Munique. 

    A parceria só foi render título para os Aurinegros na temporada 2013/14. Dessa vez, o Dortmund superou o Bayern na final da Supercopa, por 4 a 2, com direito a dois gols de Marco Reus. Só que o time foi novamente vice-campeão da Bundesliga e perdeu também a final da Copa em outro duelo com os bávaros. 

    A maior decepção daquele ano, porém, ficou para Reus: ao contrário de Hummels, o meia não foi ao Brasil para a Copa do Mundo por problemas físicos. Reus viu de casa Hummels ser campeão no Maracanã, diante da Argentina. 

    Os alemães foram companheiros na Copa seguinte, em 2018, na Rússia, e atuaram duas vezes juntos em Mundiais. Só que a seleção alemã foi eliminada na primeira fase como lanterna do grupo. 

    Chance de escrever nova história em Wembley

    A parceria entre Hummels e Reus teve um hiato. Depois de outros dois vice-campeonatos na Copa da Alemanha, entre uma Copa do Mundo e outra (derrotas para Wolfsburg e Bayern - de novo), Hummels se mudou para Munique e foi tricampeão alemão no Bayern. 

    Zagueiro e meia só voltariam a jogar juntos por clubes em 2019. O drama dos vices voltou para a vida de Hummels: derrota, naquela temporada, para o Bayern na final da Supercopa. Ambos ainda voltariam a ser vice-campeões da Bundesliga outras duas vezes, a última, na temporada passada, de forma dramática. Mas venceram a Copa da Alemanha de 2021, contra o Leipzig. 

    Ao superar o PSG, nesta terça, o Dortmund garantiu mais uma final para Hummels e Reus juntos. A última, já que o camisa 7 declarou que não seguirá no Signal Iduna Park na próxima temporada. Será uma nova final de Champions em Wembley. A chance de escrever um capítulo diferente na história da dupla, acostumada com os fracassos em finais e vice-campeonatos. A chance de uma última memória feliz para dois nomes gigantes da história do clube e, também, do futebol alemão. 

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