Marseille marca no fim do tempo normal, derruba o Benfica nos pênaltis e avança para a semi

O Olympique de Marseille superou a defesa fechada do Benfica para arrancar uma vitória magra no tempo normal por 1 a 0 e devolver a desvantagem sofrida no Estádio da Luz. Depois de uma prorrogação zerada, o time francês esbanjou eficiência na marca penal e aproveitou as falhas de Di María e António Silva para carimbar a classificação para a semifinal da Liga Europa.

Os comandados de Jean-Louis Gasset se juntaram a Bayer Leverkusen, Roma e Atalanta na semifinal da competição europeia. Na próxima fase, o adversário do Marseille será a Atalanta.

Início movimentado não empolga etapa inicial

A partida começou intensa na França e prometeu um primeiro tempo de propostas distintas e objetivos semelhantes. Em casa e precisando da vitória, o Olympique de Marseille iniciou no ataque e mostrou que seria o dono da bola, enquanto o Benfica respondeu no contragolpe, sendo igualmente perigoso.

Na primeira tentativa, os franceses quase abriram o placar usando a bola aérea. Aos sete, Ndiaye apareceu bem no meio da área, desviou de cabeça e Pau López salvou. 

A resposta dos Encarnados veio com a velocidade de David Neres. O ponta brasileiro puxou a saída rápida pela esquerda, rabiscou na entrada da área e fuzilou pelo meio, mas foi interceptado na hora certa.

Os minutos iniciais ensaiaram uma partida movimentada, mas não foram acompanhados pela sequência da etapa. O Benfica recuou demais e não conseguiu encaixar novas transições perigosas, enquanto o Marseille encontrou um caminho congestionado e também parou na defesa portuguesa.

Partida animada e Marseille empurra a decisão para a prorrogação

A necessidade da vitória obrigou o time francês a intensificar suas ações ofensivas e buscar alternativas para vencer a fechada defesa adversária. A etapa final recompensou os espectadores com uma partida movimentada e cheia de oportunidades.

Inicialmente, o Marseille permaneceu investindo principalmente nas tentativas pelo alto e criou boas oportunidades, mas não assustou o goleiro Trubin. As melhores chances começaram a surgir na reta final da partida. 

Aos 25, Veretout escapou na canhota, levou na linha de fundo e ajeitou na medida, dentro da pequena área. Kondogbia ganhou da marcação e bateu firme, mas o goleiro ucraniano do Benfica fez um milagre.

O Benfica tentou evitar sofrer uma pressão nos instantes finais e devolveu a agressividade com tramas entre Di María e Rafa. As iniciativas assustaram os franceses, mas não impediu uma blitz final.

A insistência do Marseille surtiu efeito apenas no final da partida. Aos 35, Aubameyang trabalhou pelo lado de campo, levantou na cabeça de Mounbagna, que testou firme e empurrou a decisão da vaga para a prorrogação.

Sem definições na prorrogação

Os trinta minutos de prorrogação repetiram o tempo regulamentar. O primeiro tempo foi estudado, cauteloso e pouco animado, enquanto a etapa final intensificou as ações dos dois lados.

O Marseille tentou novamente assumir as rédeas da partida e sofreu com a resistência do Benfica. Os Encarnados recusaram o papel defensivo e devolveram os ataques perigosos. No início do segundo tempo, Arthur Cabral recebeu passe milimétrico de Kokçu e perdeu oportunidade cara a cara com pau López.

Na reta final, o drama dos donos da casa aumentou com a lesão de Veretout, após o Marseille já ter feito todas as substituições. O time francês precisou segurar a pressão do Benfica nos minutos finais com um jogador a menos e levou a decisão para os pênaltis.

Di María falha e Luis Henrique define classificação francesa

O duelo na marca penal começou com dois argentinos tendo desempenhos diferentes. Ángel Di María abriu as cobranças do Benfica carimbando o poste. Já Joaquín Correa caprichou na batida e colocou o Marseille em vantagem.

Os donos da casa esbanjaram efetividade nas suas conclusões e seguiram na frente com Kondogbia e Balerdi. Os Encarnados tentaram seguir na disputa e converteram com Kokçu e Otamendi, mas falharam na batida de António Silva.

Na cobrança final, caiu nos pés do brasileiro Luis Henrique a cobrança decisiva e o atacante não decepcionou. Com eficiência, o ex-Botafogo mandou nas redes e colocou o Marseille na semifinal.