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      Ruud Gullit: o Tulipa Negra

      Texto por ogol.com.br
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      Ruud Gullit fez parte de uma das grandes gerações do futebol holandês. Campeão europeu pela seleção, brilhou com a camisa do Milan, chegando também em Milão ao topo do continente. 

      Com família de origens no Suriname, Ruud Gullit teve infância pobre em Amsterdã. Começou no futebol ainda criança e se profissionalizou no norte do país, pelo Haarlem. 

      O clube, e Gullit, foram a grande surpresa do futebol holandês no fim da década de 1970 e início da de 1980. O jogador colocou a cidade no mapa, e o Haarlem na primeira divisão holandesa. 

      Na elite, o Haarlem surpreendeu com um quarto lugar. Gullit marcou 14 gols em 31 jogos na Eredivise de 81/82, o que chamou a atenção dos grandes clubes do país. Já presença na seleção holandesa, foi negociado com o Feyenoord e, no clube, conquistou seu primeiro título holandês em 1984, superando o Ajax, de van Basten. 

      O próximo passo do habilidoso atacante foi em Eindhoven, com a camisa do PSV. Logo na primeira temporada, marcou 27 gols em 38 jogos, foi campeão e vice-artilheiro da Eredivise. Na reta final do torneio, alcançou a marca de quatro jogos seguidos com pelo menos dois gols, incluindo uma emocionante vitória sobre seu antigo clube, o Feyenoord, por 3 a 2. 

      Bicampeão nacional no ano seguinte, Gullit despertou a cobiça dos grandes clubes da Europa e acabou por escolher vestir a camisa 10 do Milan. Na primeira temporada, jogou 29 dos 30 jogos da Serie A e ajudou o Rossonero a vencer o Napoli, de Maradona, para ficar com o Scudetto. O jogador ganhou a Bola de Ouro como melhor jogador do mundo. 

      O topo da Europa

      Gullit coroou aquele ano de 1988 com o título europeu pela Holanda. Parte de uma geração com grandes nomes, como van Basten, os irmãos Koeman e Rijkaard, Gullit ajudou o time de Rinus Michels a eliminar a Alemanha, de Lothar Matthaus, na semifinal, e a bater a União Soviética na final, com direito a um gol em cima do lendário goleiro Dasaev. 

      Gullit voltaria ao topo da Europa na temporada seguinte, mas com a camisa rossonera. O Milan, de Arrigo Sacchi, contou com o trio holandês formado por Rijkaard, van Basten e Gullit para ser campeão da Liga dos Campeões.

      Depois de jogos duros nas quartas de final, contra o Werder Bremen, os Rossoneri atropelaram o Real Madrid com um 5 a 0 na semifinal. Gullit fez um dos gols do duelo e na final do Camp Nou, marcou dois gols no passeio sobre o Steaua Bucaresti, da Romênia, com goleada por 4 a 0. 

      Na temporada seguinte, Gullit sofreu com lesões, mas se recuperou a tempo de jogar outra final da Liga dos Campeões. O Milan venceu na decisão o Benfica e, no final de 1990, conquistou ainda o bicampeonato mundial, em cima do Olímpia, do Paraguai. Um Milan que marcou época e que é lembrado como um dos maiores esquadrões do futebol da história.

      Além de lutar com lesões, Gullit sofreu em 1990 com a fraca campanha holandesa na Copa do Mundo. O país entrou como um dos favoritos, mas acabou eliminado sem vencer nenhum jogo, após três empates e uma derrota para a Alemanha. 

      O jogador das grandes arrancadas e dribles pelos lados do campo, dos belos passes como um 10 e dos gols como um 9 foi, aos poucos, perdendo espaço no Milan. Chegou a ser emprestado duas vezes para a Sampdoria, onde conquistou a Copa da Itália. 

      No final da carreira, se aventurou no futebol inglês. Foi treinador-jogador no Chelsea e conquistou a Copa da Inglaterra, seu único título como técnico. Depois de se aposentar, dirigiu Newcastle, Feyenoord, Los Angeles Galaxy e Terek Grozny, mas sem o mesmo sucesso de quando encantava com a bola nos pés.

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      Ruud Gullit (NED)

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